Conselho Europeu vs
Motociclismo
Através do seu
site a FEMA, Federation of European Motorcyclists’ Associations faz-nos chegar
a boa noticia que:
Os ministros europeus dos transportes reuniram-se em Bruxelas, para uma reunião do Conselho da União Europeia, em que concordaram em reformar e reforçar as regras de gestão da infraestrutura rodoviária.
Os ministros europeus dos transportes reuniram-se em Bruxelas, para uma reunião do Conselho da União Europeia, em que concordaram em reformar e reforçar as regras de gestão da infraestrutura rodoviária.
O Conselho da
União Europeia concordou com uma proposta da Comissão Europeia para reforçar a
gestão da infra-estrutura rodoviária para reduzir as mortes e lesões graves na
estrada.
A reforma da
Directiva relativa à gestão da segurança das infra-estruturas rodoviárias
alargará o âmbito das regras actuais às auto-estradas e outras estradas
primárias para além da rede trans-europeia de transportes (RTE-T).
Contribuindo significativamente para a melhoria da segurança da infra-estrutura rodoviária em toda a União Europeia.
A directiva também abrangeria as estradas fora
das áreas urbanas que são construídas usando o financiamento da UE
«Tornar-se-á
obrigatório ter em conta os utentes vulneráveis da estrada, como os
motociclistas, nos procedimentos de gestão da segurança rodoviária»
A proposta
introduz uma avaliação da segurança rodoviária em toda a rede, que é um retrato
de toda a rede rodoviária abrangida pela directiva utilizada para avaliar o
risco de acidente.
As autoridades usarão os resultados para realizar inspecções
de segurança rodoviária mais específicas ou tomar medidas correctivas directas.
Tornar-se-á obrigatório levar em conta de forma sistemática os pedestres,
ciclistas e outros usuários vulneráveis da estrada, como motociclistas e
outros usuários de veículos de duas rodas motorizados, nos procedimentos de
gerenciamento da segurança viária. Estes utilizadores da estrada representaram
quase metade das mortes na estrada na UE em 2017.
Norbert Hofer,
Ministro dos Transportes, Inovação e Tecnologia da Áustria, que é também o actual
presidente da comissão, afirmou: “As
estradas bem projectadas e mantidas adequadamente reduzem o risco de acidentes
nas estradas. Esta reforma ajudará a UE a progredir no sentido de reduzir para
metade o número de mortes na estrada até 2020. ”
O secretário
geral da FEMA, Dolf Willigers salienta em nota de rodapé
“Esta é uma surpresa agradável. A decisão do Conselho é exatamente o que pedimos. Esta é uma óptima notícia para os motociclistas. A partir de agora, as autoridades rodoviárias terão que levar em conta os usuários vulneráveis da via, incluindo os motociclistas, com todas as decisões relativas às principais estradas da Europa. Isto levará a uma melhor segurança rodoviária para nós. Cabe agora ao Parlamento Europeu seguir este bom exemplo. ”
Eis
uma excelente noticia num momento em que os motociclistas sofrem vários ataques.
Algo que poderemos afirmar em que se por um lado na europa fazem por outro certos paises querem
tirar.
Em Espanha travam várias lutas com os municípios de Barcelona e Madrid que tentam
banir quase por completo as motos dos centros urbanos.
Com a desculpa mais que esfarrapada de que são veículos poluidores e nada benéficos para o ambiente.
Facto mais que provado que a moto é uma veiculo versátil, económico e benéfico ao ambiente, devido a variados factores que vão desde o desenvolvimento dos
motores com o seu baixo grau de poluição à sua elevada autonomia e
maneabilidade.
Em Portugal, pais que mostrou à uns anos
atrás estar na vanguarda da segurança rodoviária com a chamada Lei dos Rails, em que foi aprovada pelo parlamento português o reforço dos rails com a colocação de um
segundo rails de forma a proteger os motociclistas em caso de acidente.
E depois com a aprovação da Lei das 125, abrindo o leque aos automobilistas que assim
ficavam automaticamente habilitados a conduzir motos de baixa cilindrada e que
ajudou inclusive o incremento do mercado das duas rodas e dos equipamentos de
segurança, apesar da contestação das escolas de condução que queriam ter esse monopólio num sistema que provou estar arcaico e com inúmeras falhas na área do
ensino.
Eis que parece passados estes anos que o lobby tenta impor as suas leis e mais
uma vez volta ao ataque de forma cerrada e até usando outros meios.
Desta vez e desde algum tempo as tais nefastas inspecções as motos, retirando
ou melhor libertando os agentes da autoridade do seu papel de fiscalizador e
passando para uns meros inspectores que pouco ou melhor dizendo em nada
percebem sobre o meio motociclistico.
Pois
na mente da ANCIA, Associação Nacional de Centros de Inspecção Automóvel, motos
são como os carros, em que devem permanecer como vieram da fabrica.
Assim como a ideia descabida e completamente errada em que apenas deveriam ter inspecção motos acima das 250cm3, deixando de lado as cinquentinhas, 125 e aqueles carros em que o utilizador quase nem precisa de carta de condução, os chamados papa-reformas.
Exactamente as classes onde deveria haver maior fiscalização devido em parte pela idade média dos utilizadores, ou pelo elevado grau de desmazelo.
Facto que qualquer utilizador das estradas nacionais consegue constatar.
Mas pelos vistos os tais “Inspectores da ANCIA” só tem olho para motos de elevada cilindrada.
Realmente somos obrigados a dar razão a esses senhores, pois uma moto atrai sempre o olhar seja de pequenos ou graúdos.
Outro
facto é os nossos governantes, que nalguns casos servem-se da moto, como foi
exemplo do tal senhor ministro que andava de Vespa, uma moto muito em moda mas
que rapidamente mudou assim que subiu ao cargo.
Pelos vistos a moto depois já não lhe servia, ou melhor dizendo, se calhar ser motociclista não ficaria adequado com as novas funções.
E dessa forma, eis que as motos continuam a ser vistas como uma forma exploradora e um meio contributivo para o orçamento de estado em que o actual governo apesar de chamado a razão pela Federação prefere fazer orelhas moucas.
Em que a moto é equiparada a um automóvel pagando nas portagens o mesmo tipo de escalão, excepto se o utilizador aderir ao sistema de via-verde.
Uma forma que podemos apontar como discriminatória e abusiva do poder governamental que se diz democrático.
Dessa forma o G.A.M., Grupo Acção Motociclista marcou para o inicio do ano, dia 3 de Fevereiro uma mega-manifestação.
Pelos vistos a moto depois já não lhe servia, ou melhor dizendo, se calhar ser motociclista não ficaria adequado com as novas funções.
E dessa forma, eis que as motos continuam a ser vistas como uma forma exploradora e um meio contributivo para o orçamento de estado em que o actual governo apesar de chamado a razão pela Federação prefere fazer orelhas moucas.
Em que a moto é equiparada a um automóvel pagando nas portagens o mesmo tipo de escalão, excepto se o utilizador aderir ao sistema de via-verde.
Uma forma que podemos apontar como discriminatória e abusiva do poder governamental que se diz democrático.
Dessa forma o G.A.M., Grupo Acção Motociclista marcou para o inicio do ano, dia 3 de Fevereiro uma mega-manifestação.
Quem não se
lembra daquele acto de repudio na bomba da GALP na A5?
Que devido a imposição do pré-pagamento vários motociclistas de diferentes pontos de Lisboa e arredores bloqueram o posto de combustivel pagando em moedas, e assim de forma ordeira e concertada fizeram com que a gasolineira nacional volta-se atrás acabando com essa forma de discriminação.
E aquela manifestação em que desde Leiria até Lisboa os motociclistas mostraram mais uma vez o seu descontentamento defendendo a sua paixão e chamando atenção para o perigo dos rails??
Todos estes eventos num dia de fim-de-semana, não prejudicando os outros utilizadores e dando uma imagem dos motoclistas que atrás dos seus moto clubes, orgãos reconhecidos pelas suas autarquias souberam mostrar que havia união e defendiam o seu modo de vida.
É certo que muitos julgam que muito mais se podia fazer, mas tambem existe muitas coisas que são feitas sem que venham a conhecimento do publico e neste caso dos motociclistas.
Pois ir para as ruas é algo que deve ser pensado somente como ultimo recurso, mas mostrando que quem nos representa tem apoio.
Que devido a imposição do pré-pagamento vários motociclistas de diferentes pontos de Lisboa e arredores bloqueram o posto de combustivel pagando em moedas, e assim de forma ordeira e concertada fizeram com que a gasolineira nacional volta-se atrás acabando com essa forma de discriminação.
E aquela manifestação em que desde Leiria até Lisboa os motociclistas mostraram mais uma vez o seu descontentamento defendendo a sua paixão e chamando atenção para o perigo dos rails??
Todos estes eventos num dia de fim-de-semana, não prejudicando os outros utilizadores e dando uma imagem dos motoclistas que atrás dos seus moto clubes, orgãos reconhecidos pelas suas autarquias souberam mostrar que havia união e defendiam o seu modo de vida.
É certo que muitos julgam que muito mais se podia fazer, mas tambem existe muitas coisas que são feitas sem que venham a conhecimento do publico e neste caso dos motociclistas.
Pois ir para as ruas é algo que deve ser pensado somente como ultimo recurso, mas mostrando que quem nos representa tem apoio.
Dessa forma lanço-vos o alerta, motociclistas e companheiros.
A defesa do motociclismo está nas nossas mãos e é unidos e organizados junto dos moto clubes que podemos mudar a situaçao.
Sendo os moto clubes uma forma de pedir as autarquias votos de protesto nas suas assembleias municipais, para que chegue ao governo e dessa forma reforçar o descontentamento dos motociclistas.
Se não qualquer dia iremos começar a queixar e a torcer a orelha, mas nessa altura já será tarde.
Se antes fizemos a diferença e soubemos mudar a situação a nosso favor, também seremos capazes de o fazer agora.
Por isso olhem para esta europa em que se uns conseguem fazer mudar as coisas no Conselho Europeu também nós seremos capazes de mudar no parlamento português.
A opção é vossa, mas se ganhar-mos será para todos.
Texto: Paulo "vespa" Baltazar
Fotos: Paulo Baltazar, GAM, FEMA
Fonte: FEMA
www.ridelikewind.co.uk
www.facebook.com/vespa.almada
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